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Agentes de trânsito de Patos protestam por reajuste salarial e fim do sucateamento operacional

Categoria denuncia salário abaixo de um salário mínimo, falta de manutenção em viaturas e desorganização na fiscalização; sindicato solicita reunião com o prefeito.

Por: Gazeta do Sertão
17/02/2025 às 15h55
Agentes de trânsito de Patos protestam por reajuste salarial e fim do sucateamento operacional

Nesta segunda-feira (17), agentes de trânsito do setor operacional e de fiscalização da Superintendência de Trânsito e Transportes de Patos (STtrans) realizaram um protesto em frente à autarquia para reivindicar melhorias salariais e estruturais. Representados pelo Sindicato dos Agentes de Trânsito de Patos (SINATRAN-Patos), os servidores exibiram faixas com reivindicações por reajuste do salário-base e pelo fim do sucateamento operacional na STtrans.

O salário-base da categoria, que já chegou a quase dois salários mínimos, atualmente está abaixo de um salário mínimo. O último reajuste ocorreu em 2024, após sete anos de congelamento, mas o aumento foi considerado irrisório diante da inflação e da perda do poder aquisitivo. "Estamos lutando por um salário digno e por condições de trabalho adequadas", afirmou Antônio Coelho, presidente do SINATRAN Patos.

Além da questão salarial, os agentes denunciam o abandono administrativo por parte do superintendente da STtrans. O setor de fiscalização de trânsito e transportes enfrenta problemas como viaturas sem manutenção adequada, talonários reduzidos e falta de comunicação efetiva. Segundo o sindicato, as atividades são coordenadas apenas por um grupo de WhatsApp, sem planejamento ou instruções claras dos superiores.

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“Isso tem gerado um trabalho descoordenado e muitas vezes a população fica desassistida por falta de um direcionamento padrão das atividades operacionais da STtrans”, destacou Antônio Coelho, presidente do SINATRAN Patos.

Na manhã desta segunda-feira, o SINATRAN Patos protocolou um ofício solicitando uma reunião com o prefeito Nabor Wanderley para discutir o reajuste salarial, as progressões funcionais da carreira e os problemas internos da autarquia. Esta é a segunda vez que o sindicato encaminha um pedido de reunião ao chefe do Executivo municipal.